Pensadores

"Os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprenderam a ler e não leem." (Mário Quintana)

"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida." (Clarice Lispector)

Aprendi a aceitar minhas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiantes, com a graça de um adulto e não com a tristeza de um criança. (Shakespeare)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Metamorfose Ambulante

As vezes, eu paro por um tempo e fico pensando no que fiz até hoje e o que pretendo fazer amanhã... Eu odeio fazer planos, mas as vezes me pego imaginando como será, e me sentindo abalada pelo que não foi. Eu acho engraçado e esquisito ao mesmo tempo, como mudo de humor constantemente, sou um ser em mutação... minha vida está sempre se transformando, se aperfeiçoando, piorando, mas sempre se modificando. Eu sou como um rio, as águas da minha vida vão correndo...correndo, e quando você olha dentro do meu âmago percebe que já não sou mais a mesma. O que fui a dias atrás, jamais voltarei a ser... o que sou hoje, provavelmente não serei amanhã. O amanhã sempre vai ser o desconhecido em minha vida... não sei se estarei lá para vivê-lo, se será o que planejei, se me deixará triste ou entediada. Os dias vão passando por mim e eu sinto que estou ficando velha... não velha fisicamente, afinal só tenho 18 anos, mas estou deixando a vida passar diante os olhos...está ficando cansativa, enfadonha. Eu mudo de opinião o tempo todo, as vezes acredito que devo correr atrás de meus objetivos, outras acredito que eles viram até mim por destino... mas sempre com a mesma personalidade, minha velha e insuportável companheira. 
Afinal o que é destino ? 
Há pessoas que dizem fazer seu destino, outras dizem acreditar que o destino já está trassado no tempo antes mesmo de sermos gerados. Eu em especial, não sei o que é destino. As vezes penso que estou guiando meu destino para rios de águas rasas e tranquilas, mas quando me pego dentro de oceanos obscuros e tenebrosos imagino que talvez o destino já tenha cido escrito no meu livro e que não há nada que eu possa fazer... quando penso que estou fazendo o que desejo, talvez faço o que era pra ter feito sem mesmo saber. Mas aí eu me pergunto, se existe mesmo um destino, quem o trassou ? Quem acarcou o lápis na folha e escreveu que o sol não nasceria para todos?
Isso é outro enígma, o qual jamais saberei a resposta! A minha vida é como um rio, hoje sou diferente...e serei sempre essa metamorfose ambulante!

Um comentário:

  1. Minerva,


    Nenhuma pretensão em definir destino, ou seu papel. Mas as escolhas se dão dentro de certas linhas de força, dentro de certo mapeamento, não é mesmo?! Certas opções se cruzam em feixe diante dos olhos de um ou outro: diversas em sua aparente semelhança, semelhantes em sua aparente diversidade, ou muuuito diferentes, de fato. Mas uma coisa é clara: mudamos. E as escolhas que nos cabem não incluem só o que faremos [porque não temos domínio sobre tanto assim], mas também sobre o que "não mais faremos". Sobre isso, podemos decidir. Ainda que possa ser árdua a decisão. Porque, paradoxalmente, enquanto mudamos [como diz vc: tal qual o fluxo de um rio], tentamos nos achar ali como éramos, repetindo atitudes que não funcionam mais. Mas isso também é humano, bastante humano. Quando ratos tomam choques em escolhas feitas em laboratório [aquelas gaiolas], deixam de repetir as más escolhas. Nós repetimos ações frustrantes, imaginando que tiraremos um resultado diferente [e melhor] dessas mesmas atitudes.



    Somos teimosos, não?!








    Um beijo!

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