Eu percebi que não preciso amar para me inspirar em uma paixão. Não é necessário estar vivendo ou sofrendo para descrever uma dor que já senti algum dia, ou vou sentir ainda. Eu entendi que a minha capacidade de entendimento vai muito além dos meus sentimentos, e eu posso muito bem descrever o sentimento de outro alguém, ou uma situação determinada e confusa.
Neste ultimo mês, conheci pessoas, as quais tenho certeza de que mudaram completamente a minha vida. Fiz amigos que serão eternos, mesmo depois que se forem, ou mesmo que haja uma distância significativa entre nós.
Eu compreendi que para escrever um texto sobre o que vivo e/ou sinto, não preciso estar com o coração cheio de amor ou tristeza. Posso muito bem descrever a felicidade que me foi proporcionada por momentos significativos, mas que no entanto não faziam a menor diferença. Foi necessário recordar os detalhes, para perceber a magnitude da alegria que estes me trouxeram!
Não preciso estar apaixonada por alguém, posso simplesmente ser apaixonada por mim. O meu amor próprio é capaz de preencher todos os vazios e todos os buracos que foram abertos em minha alma no decorrer dos dias.
Algo que mais me surpreendeu, foi a descoberta da companhia. Como diz a música, "fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho". A felicidade está presente quando compartilhamos um sorriso, quando despertamos uma lágrima, quando sentimos vontade de ficar sem fazer nada ou fazer tudo ao mesmo tempo, mas sempre, ao lado de alguém. Isso não significa, de maneira alguma, que é necessário um parceiro(a), você pode compartilhar estes momentos de felicidade com amigos, pode amar seus amigos, pode sentir-se bem ao lado deles. A felicidade que estes são capazes de te proporcionar, é simplesmente fascinante!
Então, dedico este texto aos meus velhos amigos, e principalmente, aos novos amigos que fiz, que com toda certeza marcarão a minha vida para sempre, e vão estar presente em todas as minhas lembranças de amor e felicidade!
Obrigada meus queridos, estou feliz por ter vocês!
Sim, Minerva.
ResponderExcluirIsso se aplica a toda escrita. Imagine um(a) escritor(a) que não conseguisse escrever caso tomasse um pé na bunda... Cronistas, articulistas e jornalistas de vários perfis ficariam sem emprego...
Um beijo!