Pensadores

"Os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprenderam a ler e não leem." (Mário Quintana)

"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida." (Clarice Lispector)

Aprendi a aceitar minhas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiantes, com a graça de um adulto e não com a tristeza de um criança. (Shakespeare)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Abismo social!



Já parou pra pensar nas coisas que você tem valorizado com todo vigor e convicção ultimamente? Já se perguntou se está valorizando as coisas e as pessoas certas? Já questionou a ideia de você mesmo, não ter o mínimo valor, porque não valoriza? Já parou pra pensar?

Estava fazendo um trabalho sobre desigualdade social, e parei pra pensar sobre alguns fatores, os quais eu sempre soube de sua existência mas nunca parei para se quer pensar no assunto.

As pessoas dão valor cada vez mais ao superficial, e isso é uma grande perda interior. Nos preocupamos com a roupa adequada para ir a uma festa, se estamos bem vestidos, se não estamos repetindo uma roupa. Compramos acessórios desenfreadamente. Consumimos a cada vez mais, coisas que não tem a capacidade de preencher nosso vazio interior, e nem sabemos o porquê do vazio que nos preenche!

Isso é triste. A nossa sociedade moderna e descolada, é pré-potente, arrogante e egoísta demais para perceber a que pé a humanidade se encontra no conceito de consciência. Não nos damos conta da grandeza do buraco que criamos em nossos corações, da ponte que construimos entre nós e aquilo que realmente precisa ser valorizado...o que realmente importa.

Passamos a vida a nos preocupar com nossos próprios umbigos, como se o mundo girasse ao nosso redor, e esquecemos muitas vezes que a realidade vai muito além de tudo isso que vivemos dentro de casa, dentro de nossos próprios mundinhos miseráveis.

Criamos um mundo perfeito para nos proteger da dor, esquecemos do ditado que diz que o pior cego é aquele que não quer ver. E o que um dia foi necessidade de proteção, se tornou egoísmo e preconceito. Criamos rótulos e leis que nos separam da realidade do próximo. Ouvimos o grito, e ignoramos o pedido de socorro.

Muitos não tem um casaco para se aquecer numa noite de inverno, e morrem de frio por não terem uma cama e uma casa como abrigo.
Muitos não tem um prato de comida, e sentem a dor do ácido corroendo-lhe o estômago, e aos poucos os ossos se fazerem visíveis.
Muitos não tem nada, e você que tem comida, amor e roupa lavada, continua reclamando de tudo.


"Se as pessoas soubessem dar valor ao caráter, assim como dão importância a classe social, cor e beleza, talvez o mundo não estivesse a beira do abismo."


Pense nisso!

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