Há dias em que passo horas imaginando como as coisas puderam chegar a esse ponto...como permiti que destruíssemos algo tão belo e divino como este sentimento puro e delicado. Onde foi que errei? Se foi que errei.
Não sei se tive culpa ou se as coisas aconteceram como deveriam, mas se foi certo o destino, por que este sentimento insiste em me perseguir por onde quer que eu vá ? Ele simplesmente não se cansa de fazer parte de quem sou, e por vezes me abandona no peito da solidão sem consolo...tão só.
Acredite, aprendi da forma mais dura e cruel possível que amor não é tudo! Dói dizer, arranca-me do peito o coração sangrando ao lembrar, e por mais que eu tente me convencer do contrário, sou obrigada a me render aos gritos e com nó na garganta a essa triste verdade...afinal, para alguns, ser amado não basta!
Dei-lhe todo amor que em mim habitava, acredite de coração na sinceridade de minhas palavras. Me esgotei de todas as maneiras, e agora sou apenas vazio...por dentro só existe ar...vento...frio.
Magoei por falta de amor, mas nunca o fiz por maldade ou por querer, o fiz porque sugaste todas as minhas energias e desejo de amar. Descontei em terceiros, o rancor que deixou a me acompanhar quando me mandou embora. Não suporto em meu vocabulário este sentimento devastador e cruel.
Entendi que o amor cura, mas também destrói, e dessa história sai completamente destruída, arrasada e vencida pelo cansaço. Sai sozinha!
Um conselho? Fique com meu coração, pise, cuspa e parta ao meio se assim desejar, já não faço questão de tê-lo junto a mim. Não amarei mais, e assim roubo-lhe sem querer toda utilidade!
Só peço que não se esqueça, e espero que não se arrependa...eu te amei de verdade!
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