Pensadores

"Os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprenderam a ler e não leem." (Mário Quintana)

"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida." (Clarice Lispector)

Aprendi a aceitar minhas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiantes, com a graça de um adulto e não com a tristeza de um criança. (Shakespeare)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Devaneios.



Andando de um lado para outro, perco-me em fleshs de lembranças interminadas...lembranças interrompidas...pela metade.

De repente, lembro-me de um tempo distante, vislumbro-me com a juventude a flor da pele, regida pelas emoções e impulsos. Jovens que vivem de devaneios, fantasias, ilusões...

O coração fora de ritmo prova-me que o que sinto é saudade dos velhos tempos...saudade da falta de preocupações e responsabilidades.

A insônia, minha companheira das madrugadas, me alerta para a idade, que me vem pegando de mansinho e desprevenida. As preocupações são os principais motivos deste meu envelhecimento precoce.

Me sinto desprotegida...quase despreparada para enfrentar as tempestades e temporais turbulentos que a vida reserva.

Sou atirada nesta selva de lobos que é o capitalismo, como filhote de tartaruga, que acaba de nascer e é obrigada pelas leis da natureza a seguir caminho sozinho.

A escola foi minha gestação, e agora que nasci para o mundo real, sinto medo do que irei encontrar lá fora...não sei quais os monstros que enfrentarei nesta alucinante aventura que é viver.

Preciso de coragem para enfrentar meus medos, descobrir o desconhecido, explorar o inexplorável.
Preciso de fé em algo maior, para que alguma força interior desconhecida me impulsione para fora deste inexorável buraco negro, e me obrigue a prosseguir nesta jornada de loucos.
Preciso de esperança para acreditar que apesar de todo desastre, catástrofe e calamidade, ainda existe uma saída...uma solução para este hospício habitado por pessoas mesquinhas e egoístas.
Eu necessito de algo ou alguém, que me dê pelo menos uma prova ou evidência de que o ser humano ainda tem a capacidade de amar.

Eu preciso disso, antes que me perca, antes que eu seja exposta as ilusões das esperanças desfeitas...antes que desacredite da existência e do supremo poder do maior sentimento de todos...o amor!

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